É uma nação dentro de um grande país. Um grande povo dentro de outro
maior. Nesse nó que não desata, nem destina, eis a nação nordestina, que
quando vestida de reino é comanda por Luiz Gonzaga,
o Rei do Baião.
O homem, a lenda, o nome. O velho Lua, foi muito mais do que um
interprete e compositor, em suas letras conseguiu reinventar com suas
canções uma região ainda desconhecida, o interior Nordestino. A primeiro
passo advogando o sertão mostrou que o mesmo não se resumia aos relatos
de Euclides da Cunha, as histórias do Cangaço, e a seca. Luiz, deu a
região novos significados dos quais o principal foi a cultura e deletou
ao menos parte de uma visão extremamente negra do próprio Brasil sobre
todo o nordeste.
Além disso, deixou um grande legado para música
mundial, e é por isso que sua melodia é tema de discursões de famosas
universidades mundiais, e citada, estudada na cidade europeia Paris.
Assim ele tatuou sua marca em nossas memoria, em nossas vidas.
Reinventou, defendeu e pintou o Nordeste. Eis então o nosso véio macho,
o homem que respeitou Januário, mas que acima de tudo respeitou o
NORDESTE, o nosso advogado, o rei, LUIZ GONZAGA.
Por: Jobson Brunno.
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